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União cortará tropa do Rio

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Mensagem por Vinicius_SG_RJ Sex 2 maio 2008 - 11:36

União cortará tropa do Rio



Ministro de Assuntos Estratégicos revela plano de reduzir número de quartéis da Marinha no estado




Ananda Rope
BRASÍLIA - O governo vai redistribuir os militares das Forças
Armadas, de modo a aumentar a presença bélica nacional nas fronteiras
do Norte e do Oeste do País. As regiões abrangem a Amazônica e o
Pantanal, onde o tráfico de drogas e armas atualmente furam o
patrulhamento existente demonstrando um dos pontos frágeis da defesa
nacional. O Estado do Rio, de forte concentração militar, especialmente
da Marinha, vai ser afetado. Os planos de redistribuição dos militares
foram confirmados pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos,
Mangabeira Unger, em entrevista ao DIA.

“Historicamente as
Forças Armadas estão concentradas no Sul e no Leste. Hoje nossas
maiores preocupações com segurança estão no Oeste e no Norte”, disse o
ministro. “No caso específico da Marinha, o problema é agravado por
conta da concentração no Rio. Mais que simples reposicionamento
geográfico, exige reconstrução radical”, completou.

A
reorganização geográfica das Forças Armadas será um dos pontos do Plano
Nacional batizado de PAC da Defesa, a ser apresentado pelos ministros
Unger e Nelson Jobim (Defesa) ao presidente Lula, no próximo dia 7 de
setembro.

Desde o governo do presidente Fernando Henrique
Cardoso o Rio vem, aos poucos, perdendo quartéis para a fronteira. Com
eles, a movimentação financeira gerada por compras para alimentação e
treinamento das tropas. Até agora, foi o Exército que mais transferiu
suas unidades do estado.

Entre as transferências mais
importantes ocorridas nos últimos cinco anos estão a do 3º Batalhão de
Infantaria, do 19º Batalhão de Logística e do 22º Pelotão da Polícia do
Exército para a Amazônia e as dos 1º e do 3º Regimentos de Carros de
Combate do Rio para Santa Maria (RS), movimentando mais de 1.500
homens.

Moradores de áreas vizinhas às unidades, especialmente
os de Niterói, ainda se queixam que a saída das unidades provocou
redução da tranqüilidade e da segurança da região.
Mas a
necessidade da transferência se confirma em números. Atualmente, a cada
1.385 km de fronteiras só há 17 militares para proteger. Enquanto isso,
só o Exército concentra 49 mil homens no Rio de Janeiro, Minas,
Espírito Santo.

Fábricas russas a caminho

O
Brasil negocia com russos a instalação de fábricas militares na América
do Sul para fazer frente à dificuldade que a Venezuela vem tendo na
manutenção aos aviões que comprou de Moscou. A informação é do ministro
da Defesa, Nelson Jobim, em entrevista a um jornal equatoriano durante
visita a Quito. O ministro afirma que o veto dos Estados Unidos à
Venezuela para compra de armamento, foi um erro, porque o presidente
Hugo Chávez acabou comprando os aviões da Rússia.

Jobim viajou
para promover a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano. “Os
Estados Unidos podem ter suas políticas, mas isso é um problema nosso.
Devemos ter uma política própria”, comentou o ministro.

Os
ministérios da Defesa e da Educação lançaram o segundo edital do
Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em
Defesa Nacional (Pró-Defesa), que vai destinar R$ 7,2 milhões aos
pesquisadores. O objetivo é estimular a pesquisa científica e
tecnológica e a formação de mestres e doutores em Defesa Nacional.
Universidades e escolas militares interessadas terão de apresentar
projetos até o dia 28 de julho.

AÇÃO PARA INIBIR ATAQUE INIMIGO

Os
planos de governo de concentrar os homens das Forças Armadas em locais
de mobilização rápida, como os estados do Centro-Oeste e do Norte,
foram antecipados pela Coluna Força Militar de 19 de setembro do ano
passado. A medida, também revelou a coluna do DIA, integraria o Plano
Nacional de Defesa em formulação em Brasília.
A proposta é montar
uma força que iniba ataques inimigos, não importando se vindos de
outras nações, de grupos terroristas ou criminosos, como traficantes de
drogas e armas.

Para isso, o atual modelo de aquartelamento é
inadequado e precisará das reformas oficializadas pelo ministro
Mangabeira Unger, com mais homens treinados para atuar em área de
selva. O serviço militar continuará obrigatório aos rapazes, mas menos
jovens do litoral, como o estado do Rio, estariam entre os convocados.
Vinicius_SG_RJ
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