O monstro de Amstetten, Áustria.

Josef Fritzl (73), pai de Elisabeth Fritzl, a mulher austriaca que
permaneceu sequestrada em um sotão por seu progenitor, confessou a
policia que teve 7 crianças frutos do incesto com sua filha.

Um
informe da BBC mostra que a medida que se passam as horas se conhecem
mais detalhes deste horrível caso, como o de que uma das sete crianças
morreu aos 3 dias depois de nascer e seu pai-avô queimou o corpo em um
forno no jardim da casa, segundo relato de Elisabeth a polícia.

A
mulher, agora com 42 anos, esteve cativa desde os 18 anos em um sotão
de 80 metros quadrados sem luz natuaral situado a dois metros da casa
onde viviam sua mãe, Rosemarie, e um filho legitimo que esta teve com
Josef. Para a opinião pública austriaca resulta incompreensivel que
Rosemarie e o filho legitimo do casal não tenham percebido a situação.

Segundo
o diário "Die Presse", a vítima contou a policia que seu pai, que hoje
tem 73 anos, abusou sexualmente dela pela primeira vez quando ela tinha
11 anos, ao cumprir 18 o pai a levou para o sotão da casa e a
imobilizou com algemas. Ali permaneceu 24 anos e foi violada
repetidamente por seu pai.

O suspeito teve 7 crianças com
Elisabeth. Em 1996 naceram gêmeos dos quais um faleceu depois de 3 dias
e seu pai-avô o incinerou em um forno do jardim da casa segundo
explicou a aturdida mãe aos agentes.

Três das crianças, de 19,
18 e 5 anos, jamais viram a luz do sol e permaneceram sempre com sua
mãe no esconderijo, sem que as autoridades suspeitassem de nada durante
anos, enquanto os outros três viviam uma vida que os vizinhos e
companheiros de escola consideravam normal.

O avô e suposto pai
destas crianças havia contado que a mãe havia abandonado a casa para
unir-se a uma seita religiosa, o que sustentou com cartas que obrigou a
filha a escrever para justificar esta versão.

Os fatos,
ocurridos em Amstetten, uma cidade com 23 mil habitantes a 123 km ao
oeste de Viena, sairam a luz ontem(2 de maio de 2008), após
descubrir-se por casualidade que uma das filhas de Josef e Elisabeth,
de 19 anos, havia sido internada no hospital com um doença genética
típica do incesto.

A jovem de 19 anos, Kerstin, foi levada ao
centro sanitário pelo pai-avô, quando os médicos quiseram ver a mãe da
garota o caso estalou.

Elisabeth, que foi levada ao hospital com
o resto dos seus filhos e sua mãe, se achava em um estado psiquico
deploravel, e dava a impressão de ter 20 anos mais, a relato de Franz
Polzer, comandante da polícia do estado federado da Austria Baixa, onde
está Amstetten.

No esconderijo, uma espécie de segunda morada,
ventilada com ar forçado, uma pequena cozinha, um chuveiro, televisão e
espaço para dormir, se entrava por uma porta de aço que deslizava e
estava escondida atras de uma estante e só se podia abrir mediante uma
senha eletronica que o home finalmente entregou a policia para que
entrassem em seu interior.

Nas mesmas instalações também se
descobriu uma sala acolchoada, provavelmente para impedir que saissem
as vozes. Segundo os vizinho de Josef, este que é engenheiro e
proprietário de sua propria empresa, ele tinha antecedentes penais e
havia cumprido uma pena na prisão. Caso não confirmado pelas
autoridades.

As únicas palavras ditas pelo suspeito sobre estes fatos foram: "Deploro o caso. Minha familia me da pena*".


*Ter pena de algo em espanhol pode ser algo semelhante a depreciar.

http://www.peru.com/noticias/idocs/2008/4/...ento_504584.asp