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Preso um dos envolvidos com a milícia do Batan Davi Libertato de Araújo, o 02. Foto Marcelo Régua / Ag. O Dia Rio - Investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam nesta quarta-feira Davi Liber

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Preso um dos envolvidos com a milícia do Batan  Davi Libertato de Araújo, o 02. Foto Marcelo Régua / Ag. O Dia  Rio - Investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam nesta quarta-feira Davi Liber Empty Preso um dos envolvidos com a milícia do Batan Davi Libertato de Araújo, o 02. Foto Marcelo Régua / Ag. O Dia Rio - Investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam nesta quarta-feira Davi Liber

Mensagem por Vinicius_SG_RJ Qui 5 Jun 2008 - 0:13

Preso um dos envolvidos com a milícia do Batan



Preso um dos envolvidos com a milícia do Batan  Davi Libertato de Araújo, o 02. Foto Marcelo Régua / Ag. O Dia  Rio - Investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam nesta quarta-feira Davi Liber 04_tortura_interna
Rio - Investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e
de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam nesta quarta-feira Davi
Liberato de Araújo (foto), 32 anos, um dos envolvidos na tortura da
equipe de reportagem de O DIA e de um morador da favela do Batan, em Realengo, na Zona Oeste, no último dia 14.
Araújo, número dois na hierarquia do bando, é um interno que cumpre
pena de sete anos em regime semi-aberto no Instituto Penal Plácido de
Sá Carvalho, no Complexo de Bangu, Zona Oeste, por roubo de carro. Ele
chegou ao local vestindo uma camisa verde da Secretaria Estadual de
Administração Penitenciária (SEAP), de chinelos e dizendo ser inocente
ao afirmar que, no dia do crime, estaria em detenção.
"É só pegar as planilhas e ver que eu estava preso no dia", contou, afirmando que foi detido porque comprou um carro roubado.
Preso um dos envolvidos com a milícia do Batan  Davi Libertato de Araújo, o 02. Foto Marcelo Régua / Ag. O Dia  Rio - Investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam nesta quarta-feira Davi Liber 04_odinei1a
O
número um da quadrilha foi identificado como Odinei Fernando da Silva,
de 35 anos, policial civil conhecido como "Águia", lotado na 22ª DP
(Penha). De acordo com o delegado, Odinei é ex-agente penitenciário
envolvido em homicídio e já foi expulso da corporação. Assim como Davi,
o 01 também vive na favela do Batan. A polícia confirmou a participação
dos dois na sessão de torturas e as vítimas reconheceram os bandidos
através de fotos. No entanto, a polícia ainda não sabe o número de
pessoas envolvidas no ato de barbárie.
"Aceleramos o máximo as investigações. Os mandados foram expedidos
assim que as provas permitiram. Infelizmente não fizemos a prisão do
01, mas ele já sabe do mandado e pode ser considerado foragido", disse
Claudio Ferraz, delegado da Draco responsável pelas investigações,
durante coletiva nesta tarde.
O delegado contou ainda que a polícia conseguiu informações através
das vítimas, que identificaram fotos e reconheceram fichas. A partir
daí, foi possível fazer o retrato-falado dos acusados. "Outros
policiais podem ser presos. Os trabalhos prosseguem. Isso não é um
furto de bicicleta na esquina. Esse trabalho leva um tempo. Não é uma
coisa tão simples", contou.

De acordo com o chefe de polícia
Gilberto Ribeiro, Odinei ocupa o cargo de inspetor da polícia, embora
com mandato do judicial, após ser denunciado pela Anistia Internacional
e expulso da corporação. "Tem que haver um critério maior, avaliar não
só a ficha, mas também se o candidato tem condições de trabalhar na
polícia", disse Ribeiro.

A polícia ainda não sabe se Odinei, o
01, já possui três anos na corporação. Caso tenha mais de três anos,
ele será demitido. Do contrário, ainda estará em processo probatório e
será reprovado.
As fotos feitas na comunidade foram encontradas completamente
destruídas dentro da casa da família de uma das vítimas. "Os milicianos
sabiam o que estavam fazendo e se preocuparam em não deixar marcas. Se
preocuparam em tirar o brinco da jornalista para não deixar marcas",
disse.
Preso um dos envolvidos com a milícia do Batan  Davi Libertato de Araújo, o 02. Foto Marcelo Régua / Ag. O Dia  Rio - Investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam nesta quarta-feira Davi Liber 04apreensao_alexandrebrump
Na
operação da polícia desta tarde, na comunidade do Batan, foram
apreendidas bombas de fabricação caseira, material de TV a cabo
(antenas e cabos) e folhetos de propaganda da milícia. Segundo os
policiais, não houve troca de tiros e a maior dificuldade foi invadir
uma das fortalezas da milícia, que tinha três andares e era protegida
por um cão da raça rotweiller. Também foi encontrado um Ford Eco Sport
sendo desmontado. Nesta quinta-feira haverá nova operação na favela.

"Milícia é bandido ao quadrado"

O deputado estadual Coronel Jairo (PSC) negou qualquer envolvimento
com o caso de tortura contra a equipe. Ele disse que nunca foi à
favela, que não tem qualquer assessor chamado Betão e que "milícia é
bandido ao quadrado". No entanto, uma das vítimas teria reconhecido a
voz de um dos assessores do coronel Jairo, que ainda não foi
identificado.
Claudio Ferraz, delegado da Draco, disse nesta tarde que ainda não há nenhuma pista do assessor do parlamentar.
"Não temos nada confirmado. Ainda não temos a figura desta pessoa.
Foram denúncias das próprias vítimas que estão sendo investigadas".
Viaturas que deram suporte a torturadores foram localizadas
O deputado Raul Jungmann, presidente da Comissão de Segurança
Pública da Câmara, informou, nesta terça-feira, que os carros
da polícia que estiveram na favela no momento em que a equipe e um
morador foram torturados por paramilitares já foram identificados.
Segundo ele, a localização foi feita através dos GPS instalados nos
veículos.
Disque-denúncia

O repúdio de moradores
reféns de milícias pode ser medido pelo número de ligações já feitas
desde o início do ano: foram 1.550 registros no Disque-Denúncia - uma
média de 10 por dia - só para passar informações sobre paramilitares
que exploram e humilham cerca de dois milhões de moradores de 63
comunidades carentes, segundo dados obtidos pelo prefeito Cesar Maia.
Desde o dia 31, o Disque-Denúncia recebeu 18 ligações sobre os
torturadores da equipe do jornal O DIA e do morador da favela do Batan, em Realengo.
Algumas das informações repassadas pelo Disque-Denúncia sobre a
milícia do Batan são detalhadas, com nomes de possíveis envolvidos e
até endereços dos acusados. O Disque-Denúncia passou a receber
informações sobre milícias em 2003 e, desde então, o número de ligações
vem crescendo, revelando a expansão das milícias no controle de regiões
do Rio.
Vinicius_SG_RJ
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