Professor: Projeto para melhorar as notas dos alunos vale até R$ 8 mil Estimativa do estado é destinar R$ 20 milhões por semestre para aprimorar desempenho Maria Luisa Barros Professor de Física, João Carlos ajudará na elaboração dos projetos e aposta
Página 1 de 1
Professor: Projeto para melhorar as notas dos alunos vale até R$ 8 mil Estimativa do estado é destinar R$ 20 milhões por semestre para aprimorar desempenho Maria Luisa Barros Professor de Física, João Carlos ajudará na elaboração dos projetos e aposta
Professor: Projeto para melhorar as notas dos alunos vale até R$ 8 mil
Estimativa do estado é destinar R$ 20 milhões por semestre para aprimorar desempenho
Maria Luisa Barros
Rio
- A Secretaria Estadual de Educação vai financiar projetos pedagógicos
de professores que ajudarem a diagnosticar dificuldades de aprendizagem
nas escolas da rede. A ação é parte do Programa de Gestão Escolar,
desenvolvido em parceria com a Fundação Escola do Serviço Público
(Fesp). Os valores ainda precisam ser garantidos no orçamento de 2009.
A estimativa é destinar R$ 20 milhões a cada semestre para custear
ações de melhoria do ensino. Numa escala de 0 a 10, as escolas
estaduais de Ensino Médio tiraram 3,2 no Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb).
Professores poderão trabalhar em dupla ou em equipe de até 15
pessoas. Os projetos serão selecionados em duas faixas: até R$ 4 mil e
de R$ 4 mil a R$ 8 mil. A expectativa é selecionar 4 mil projetos em
todo o estado. Com esse dinheiro, os professores poderão selecionar
bolsistas, entre estudantes de cursos de licenciatura, para atuar como
monitores, ou ampliar o acervo das bibliotecas, além de comprar móveis,
equipamentos, jogos e o que mais acharem necessário para melhorar os
índices de educação de seu colégio. “Cada escola assinará um contrato
de gestão para elaboração de plano de ações a partir do diagnóstico que
professores e diretores farão em conjunto”, explica a secretária de
Educação, Tereza Porto.
Na primeira semana de volta às aulas, diretores participarão do
curso de formação dado pelos orientadores de gestão — mestres que já
passaram pelo treinamento na Fesp. A próxima etapa será a avaliação dos
alunos. De acordo com o subsecretário de Planejamento de Educação,
Rafael Gomes Martinez, até o fim de agosto todos os estudantes farão
prova que será elaborada pelos próprios professores. “Vamos dar
ferramentas para que o professor possa oferecer educação de qualidade e
os alunos aprendam mais”, diz Martinez. O cronograma de atividades
ainda não está fechado. Os projetos devem começar a ser selecionados
este ano, e o financiamento, no próximo ano letivo.
A diferença de outros programas educacionais é que desta vez a
iniciativa terá que partir dos próprios professores. “A escola que não
se mobilizar para apresentar projetos não vai receber dinheiro”,
explica o presidente da Fundação Escola de Serviço Público (Fesp),
Cláudio Mendonça. Segundo ele, a meta é reduzir pela metade as taxas de
reprovação do 9º ano (antiga 8ª série) e do Ensino Médio até o ano de
2010.
LIMINAR PARA INVESTIR MENOS
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes,
concedeu liminar favorável ao Governo do Estado que reduz de 35% para
25% o percentual mínimo que deve ser aplicado em educação.
Na
Ação Direta de Inconstitucionalidade, o governador Sérgio Cabral
contestou a obrigatoriedade, prevista na lei estadual, de destinar 35%
da receita estadual de impostos, incluída a proveniente de
transferências, à manutenção no desenvolvimento do ensino público.
Nesses 35% estão incluídos os 6% destinados à Uerj, 2% para a Fundação
Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
(Faperj), e 10% para a educação especial. A assessoria do governador
não esclareceu se já aplicava os 35% e afirmou, apenas, que será
mantido o orçamento anual na educação.
A liminar deverá ser confirmada pelo plenário do Supremo no início
do mês que vem. Para julgar o mérito da decisão, o Supremo vai pedir à
Alerj informações sobre a lei estadual que destina 35% para educação. A
Procuradoria Geral do Estado também será chamada a dar parecer sobre o
caso. E só então o relator dará a sentença.
Estimativa do estado é destinar R$ 20 milhões por semestre para aprimorar desempenho
Maria Luisa Barros
Rio
- A Secretaria Estadual de Educação vai financiar projetos pedagógicos
de professores que ajudarem a diagnosticar dificuldades de aprendizagem
nas escolas da rede. A ação é parte do Programa de Gestão Escolar,
desenvolvido em parceria com a Fundação Escola do Serviço Público
(Fesp). Os valores ainda precisam ser garantidos no orçamento de 2009.
A estimativa é destinar R$ 20 milhões a cada semestre para custear
ações de melhoria do ensino. Numa escala de 0 a 10, as escolas
estaduais de Ensino Médio tiraram 3,2 no Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb).
Professores poderão trabalhar em dupla ou em equipe de até 15
pessoas. Os projetos serão selecionados em duas faixas: até R$ 4 mil e
de R$ 4 mil a R$ 8 mil. A expectativa é selecionar 4 mil projetos em
todo o estado. Com esse dinheiro, os professores poderão selecionar
bolsistas, entre estudantes de cursos de licenciatura, para atuar como
monitores, ou ampliar o acervo das bibliotecas, além de comprar móveis,
equipamentos, jogos e o que mais acharem necessário para melhorar os
índices de educação de seu colégio. “Cada escola assinará um contrato
de gestão para elaboração de plano de ações a partir do diagnóstico que
professores e diretores farão em conjunto”, explica a secretária de
Educação, Tereza Porto.
Na primeira semana de volta às aulas, diretores participarão do
curso de formação dado pelos orientadores de gestão — mestres que já
passaram pelo treinamento na Fesp. A próxima etapa será a avaliação dos
alunos. De acordo com o subsecretário de Planejamento de Educação,
Rafael Gomes Martinez, até o fim de agosto todos os estudantes farão
prova que será elaborada pelos próprios professores. “Vamos dar
ferramentas para que o professor possa oferecer educação de qualidade e
os alunos aprendam mais”, diz Martinez. O cronograma de atividades
ainda não está fechado. Os projetos devem começar a ser selecionados
este ano, e o financiamento, no próximo ano letivo.
A diferença de outros programas educacionais é que desta vez a
iniciativa terá que partir dos próprios professores. “A escola que não
se mobilizar para apresentar projetos não vai receber dinheiro”,
explica o presidente da Fundação Escola de Serviço Público (Fesp),
Cláudio Mendonça. Segundo ele, a meta é reduzir pela metade as taxas de
reprovação do 9º ano (antiga 8ª série) e do Ensino Médio até o ano de
2010.
LIMINAR PARA INVESTIR MENOS
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes,
concedeu liminar favorável ao Governo do Estado que reduz de 35% para
25% o percentual mínimo que deve ser aplicado em educação.
Na
Ação Direta de Inconstitucionalidade, o governador Sérgio Cabral
contestou a obrigatoriedade, prevista na lei estadual, de destinar 35%
da receita estadual de impostos, incluída a proveniente de
transferências, à manutenção no desenvolvimento do ensino público.
Nesses 35% estão incluídos os 6% destinados à Uerj, 2% para a Fundação
Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
(Faperj), e 10% para a educação especial. A assessoria do governador
não esclareceu se já aplicava os 35% e afirmou, apenas, que será
mantido o orçamento anual na educação.
A liminar deverá ser confirmada pelo plenário do Supremo no início
do mês que vem. Para julgar o mérito da decisão, o Supremo vai pedir à
Alerj informações sobre a lei estadual que destina 35% para educação. A
Procuradoria Geral do Estado também será chamada a dar parecer sobre o
caso. E só então o relator dará a sentença.
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos